>Poesia em confluência_
>Poetry in confluence_
Diamantina - MG
01 a 31 de Outubro de 2025
Núcleo Histórico:
*Poesia em confluência+
RELEASE:
7° Bienal Internacional do Sertão.
01 a 31 de outubro de 2025.
Diamantina – MG. Brasil.
Em outubro, um outro tipo de relação com o termo ‘sertão’ abrirá portas através de discursos visuais e de poéticas contemporâneas, tendo como base a belíssima e formosa cidade de Diamantina em Minas Gerais, região que foi ao maior centro de extração de diamantes do mundo do século XVII e que abriga ainda hoje importante paisagens e acervo histórico colonial de casarios e histórias marcantes na cultura brasileira.
Esse ‘entre-lugar’, situado em um espaço tempo fluido histórico, liminar entre trialidades opostas que designam identidades como litoral x interior x norte de Minas, será palco de encontros, exposições, residências, seminários, performances, mostras paralelas, além das tradicionais parcerias com museus, casas de cultura e a universidade, UFVJM, com artistas e curadores convidados, obras comissionadas por outras bienais e selecionadas por meio de convocatória livre, tudo de forma espontânea e de acesso gratuito à sociedade.
A Bienal do Sertão se orgulha por ter em seu projeto originário o afastamento dos grandes centros urbanos em voga discussões sempre atuais na arte contemporânea e contributo definitivo para estudos acadêmicos envoltos na história da arte universal.
Você é nosso convidado especial. Esperamos todos nesta grande festa e comunhão das artes.
SOBRE.
A Bienal do Sertão é um evento de cunho artístico e pedagógico, sem fins lucrativos, estabelecido na área concomitante ao sertão brasileiro, que engloba, a priori, todos os estados do nordeste, Goiás e norte de Minas Gerais. Fundado em 2012 com foco principal em arte contemporânea, de âmbito glocal, pensada para o século XXI, com ênfase nos estudos de curadoria e mediação, propõe desde então temas atuais e que estejam além de seu tempo para redirecionar possíveis desalinhos com as dificuldades do mundo em contante mudança.
Como uma bienal de bioma, refere-se a um território vasto e riquíssimo dentro do solo brasileiro, de certo ponto indomável, com diferentes climas, cidades, paisagens e específicos desertos, fauna e flora dentro de si, ambiente de povos de ancestralidades diversas, de espécies únicas e de imponente valor criativo e de histórico paleontológico singular, matéria prima da arte e de recursos minerais ainda virgens e intactos cujo dom urge em contantes ameaças do capitalismo ao qual a bienal vem tornar-se parceira no resguardo deste, junto a outros organismos de proteção ambiental, servindo ainda de fortuito para a pesquisa e estudos a outros campos do saber com o das ciências naturais em si à filosofia, astro-física, antropologia, etc... e demais áreas da humanística, e a saber à própria arte como instância primeira do projeto da Bienal, tendo a participação conjunta de artistas, curadores e demais profissionais da arte.
Disso, e por essa dissemelhança e atributos, percebe-se diversos diferenciais a outras bienais e eventos de grande porte e importância de temas no planeta, como a característica nômade e itinerante no corpo expositivo, linhas curatoriais e de monitoria, seminários e parcerias distintas e exclusivas montadas.
Possui em seu arcaboiço original dois eixos de vinculo expositivo: um contemporâneo, com obras selecionadas por edital livre e de artistas convidados; e outro, o eixo histórico, formado por instituições museológicas ligados ao campo do saber e arqueologias materiais e imaginárias. Ademais, mantemos desde a primeira edição parcerias com Universidades e centros de pesquisa e extensão, com a colaboração de galerias de arte, casas de cultura, residências artísticas e demais organismos ligados às artes visuais dentro e fora do país.
O TEMA.
‘Poesia em confluência’, tema adotado pra nossa sétima edição, busca aliterar, convergir e unir os estudos atuais em curadoria, sejam de clima, inteligência artificial, ancestralidade, etnia, grupos identitários e de museus de várias instâncias, a pensar a partir da produção atual como lidar com essas questões dentro da esfera da arte e de futuros próximos a partir dos vestígios de obras e experimentos ‘visuais’ autênticos, devolvendo à arte seu recurro original de inquisição, espelhamento, alquimia, ludicidade, lucidez, contemplação, apreciação e vislumbramento.
Aliás, vislumbrar no âmago das poéticas contemporâneas um álibi totêmico pertinente e que possa passar por discursos de cânone e de cultura popular, requer de fato perceber as mudanças e planejamentos de diversas sabedorias e exemplos concebidos pelas afinidades eletivas do homem contemporâneo, de tradendum e de vinculo a gerações de pensadores e artistas que ao longo dos séculos tem tratado o campo das ideias como matéria prima pra seu aprendizado e discussão plausível. (Não) se trata de ir tão longe, ‘’é verde o sertão’’ (Cunha, E.), e rever/reler os gregos, cordéis e ‘‘Lunários perpétuos’’ a que tanto influenciaram o homem do nordeste ao longo de séculos sob vários ângulos... ou até pedir ‘’A morte de Virgílio’’ (Broch), ou insinuar Benjamin adepto e fã de Baudelaire, mas e sim alinhar tudo que nos mantem acordado e em sonho como um inconsciente ‘sertanejo’ universal, formado de diferentes captações nervosas e campos de sapiência que se extravasam e se nutrem como um rio se que eleva espiritualmente, sublime, elevado.
SERVIÇO:
O que: 7ª Bienal do Sertão de Artes Visuais
Quando: 01 a 31 de outubro de 2025
Onde: Diamantina - Minas Gerais. BRASIL
Locais expositivos: Museu do Diamante, Teatro Santa Izabel, UFVJM.
Entrada livre e gratuita.
Site: https://bienaldosertao.wixsite.com/bienaldosertao/bienal
*Poetry at confluence+
7th Biennial of the Visual Arts Sertão
01 to 31 October
In october, another kind of relationship with the term ‘sertão’ will open doors through contemporary visual and poetic discourses, based on the beautiful and famous city of Diamantina in Minas Gerais, the region that was the world’s largest diamond mining center in the 17th century still important colonial historical collection of couples and stories marked in Brazilian culture. This ‘between-place’, located in a fluid tempo space, liminating between opposing trialities that designate identities as coastal x inland x north of Minas, will be the stage for meetings, exhibitions, residences, seminars, performances, parallel shows, including traditional partnerships with museums, culture houses and a university, UFVJM, with invited artists and curators, works commissioned by other goods and selected by book call, all spontaneously and of free access to society.
The Sertão Biennial is proud to have in its originating project the development of two major urban centers in vogue ever-present discussions in contemporary art and definitive contribution to academic studies involved in universal art history, returning to art its original recourse to reflection, alchemy, playfulness, lucidity, contemplation, appreciation and glimpse.
You are our special guest.
We hope everyone nesta great party and communion of the arts.
ABOUT.
The Bienal do Sertão is a non-profit artistic and educational event, established in the area adjacent to the Brazilian backlands, which includes, a priori, all the states of the northeast, Goiás and northern Minas Gerais. Founded in 2012 with a main focus on contemporary art, of a glocal scope, designed for the 21st century, with an emphasis on curatorial and mediation studies, it has since proposed current themes that are beyond their time to redirect possible misalignments with the difficulties of a world in constant change. As a biome biennial, it refers to a vast and extremely rich territory within Brazilian soil, somewhat untamed, with different climates, cities, landscapes and specific deserts, fauna and flora within it, an environment of peoples of diverse ancestries, of unique species and of imposing creative value and of singular paleontological history, raw material for art and mineral resources still virgin and intact whose gift is urgent in constant threats from capitalism, to which the biennial has become a partner in the protection of this, together with other environmental protection organizations, also serving as a fortuitous opportunity for research and studies in other fields of knowledge, such as natural sciences itself, philosophy, astrophysics, anthropology, etc... and other areas of humanities, and namely art itself as the first instance of the Biennial project, with the joint participation of artists, curators and other art professionals. From this, and due to this dissimilarity and attributes, we can see several differences compared to other biennials and large-scale events with important themes on the planet, such as the nomadic and itinerant nature of the exhibition body, curatorial and monitoring lines, seminars and distinct and exclusive partnerships set up.
Its original structure has two axes of exhibition links: a contemporary one, with works selected by open call and by invited artists; and another, the historical axis, formed by museum institutions linked to the field of knowledge and material and imaginary archaeology. Furthermore, since the first edition we have maintained partnerships with Universities and research and extension centers, with the collaboration of art galleries, cultural centers, artistic residencies and other organizations linked to the visual arts inside and outside the country.
THE THEME.
‘Poetry in confluence’, the theme adopted for our seventh edition, seeks to alliterate, converge and unite current studies in curation, whether on climate, artificial intelligence, ancestry, ethnicity, identity groups and museums of various levels, to think, based on current production, about how to deal with these issues within the sphere of art and near futures based on the remains of authentic ‘visual’ works and experiments, returning to art its original resource of inquisition, mirroring, alchemy, playfulness, lucidity, contemplation, appreciation and envisioning. In fact, to glimpse at the core of contemporary poetics a pertinent totemic alibi that can pass through canon and popular culture discourses, requires in fact perceiving the changes and planning of diverse wisdoms and examples conceived by the elective affinities of contemporary man, of tradendum and of links to generations of thinkers and artists who throughout the centuries have treated the field of ideas as raw material for their learning and plausible discussion. (It is) not about going so far, “the backlands are green” (Cunha, E.), and reviewing/rereading the Greeks, chapbooks and “Perpetual Lunaries” that have so influenced the people of the Northeast over the centuries from various angles... or even asking for “The Death of Virgil” (Broch), or insinuating Benjamin, a follower and fan of Baudelaire, but rather aligning everything that keeps us awake and dreaming as a universal “backlands” unconscious, formed by different nervous captures and fields of wisdom that overflow and nourish each other like a river that elevates spiritually, sublimely, elevated.
SERVICE:
What: 7th Biennial Sertão Visual Arts
When: October 1 to 31, 2025
Where: Diamantina - Minas Gerais. BRAZIL
Exhibition locations: Museu do Diamante, Teatro Santa Izabel, UFVJM.
Free entry.
Website: https://bienaldosertao.wixsite.com/bienaldosertao/bienal
Regulamento para participação de artistas e curadores
Artigo 1.º Disposições Gerais
1 - A Bienal do Sertão de Artes visuais, adiante designada por Bienal é um evento cultural que ocorre em cidades interligadas pelo Sertão Brasileiro, a partir do ano da sua fundação em 2012.
2 - A Bienal é uma mostra coletiva de artes visuais em que podem estar patentes formas diversas de expressão artística, como: Escultura, fotografia, pintura, performance, vídeo-arte, desenho, instalação, gravuras, novas mídias, etc, além de projetos de arte e curadoria.
3 - Divulgar a arte, incentivar, intercambiar e apoiar o desenvolvimento cultural e artístico na/da área do sertão brasileiro ligando-o às bienais de renome no exterior, são os grandes objetivos da Bienal.
4 - A organização da Bienal caberá a uma Comissão Organizadora / Comissariado constituída por um Comissário Geral / Curador e uma equipe, que coordenará as áreas de produção, seleção de artistas e obras, montagem, relações públicas e divulgação. Este Comissão Organizadora / Comissariado é reconhecido oficialmente por resposta a esta proposta, que deverá ocorrer por cada edição em sequência imediata à edição anterior. Em cada edição poderá ainda ser nomeado um Comissário convidado a título honorário e obriga-se ao parecer favorável deste regulamento.
5 - A iniciativa da Bienal é diretamente apoiada pelos Governos, federal, estadual e locais, sendo a autarquia colaborativa nos meios de produção inerentes a este projeto e apoio.
6 - Todos os apoios financeiros ou em espécie, concedidos para o evento por entidades públicas ou privadas ao abrigo da lei do mecenato cultural, serão direcionados para a Bienal, cabendo à Comissão organizadora a gestão dos mesmos.
7 - Podem ser estabelecidas parcerias com outros organismos oficiais ou privados, tanto nacionais como estrangeiros.
Artigo 2.º Iniciativas
1 - A Bienal integra um conjunto de iniciativas, tanto individuais como coletivas, destacando-se os trabalhos apresentados por artistas e convidados para o efeito, individualmente ou em grupo, e ainda trabalhos apresentados por demais artistas selecionados por um ou mais concursos, os mesmos podem ser da iniciativa da Comissão Organizadora / Comissariado ou de uma entidade parceira.
2 - A Bienal pode ainda integrar outras iniciativas como oficinas, debates, conferências, palestras ou outras, que a Comissão Organizadora / Comissariado considere poder contribuir para o enriquecimento da Bienal.
3 - No tempo de interregno de cada edição podem ocorrer iniciativas à semelhança das já referidas, tanto na cidade sede como em outras no delimite do sertão brasileiro, como em outros locais, cidades e países, que visem a preparação da edição seguinte, como a 'Bienal Itinerante'.
Artigo 3.º Temática
1 - O tema de cada edição é amplamente discutido e proposto em seminários, cursos e fóruns de pesquisas e estudos em curadoria e de exposiçoes, das vertentes e direcionamentos mais pertinentes ao momento histórico no campo das artes contemporâneas visuais.
2 - Todos os trabalhos inscritos em cada edição da Bienal são selecionados e apresentados os mais oportunos e redirecionados à sua proposta curatorial, sendo a própria Bienal e seu momento histórico como referência constante a cada edição, inquirindo temas, poéticas, memórias, identidades, virtualismos, narrativas, etc, e alusões diversas relacionados a arte contemporânea e seus itinerários, sendo divididos e organizados em dois eixos centrais: Contemporâneo e Histórico.
Artigo 4.º Participação
1 - Consideram-se participantes de cada edição da Bienal todos os artistas e curadores que nela tenham obras patentes, assim como todos que em termos de produção, apoio e técnicos que nela tomem parte.
2 - A montagem das obras são da responsabilidade da Comissão Organizadora / Comissariado, de acordo com as indicações dos autores, podendo estes serem colaboradores.
3 - Todos as obras e participantes constarão num catálogo geral virtual da mostra e exibidos em todas as mídias de divulgação da Bienal.
4 - Serão estabelecidos prazos pela Comissão Organizadora / Comissariado para apresentação de propostas de participação, seleção das mesmas, envio de elementos para catálogo, entrega e devolução das obras.
5 - Obrigam-se todos os artistas ao exato cumprimento dos prazos que forem estabelecidos pela Comissão Organizadora / Comissariado, sob pena de exclusão.
6 - As participações presenciais de artistas durante a cada edição da Bienal na montagem, desmontagem, monitoria e acompanhamento da mesma, será livre.
Inscrição:
7 - Cada artista, curador ou grupo de artistas (de todas as nacionalidades e regiões), poderão participar da seleção com um sem número de quantidade de trabalhos e propostas, podendo ser de linguagens distintas, preferencialmente em um único portfólio PDF, contendo:
Nome e endereço completo, e-mail, fotos das obras com devida ficha técnica, link de endereço na web, breves textos e currículo, enviado para o email: bienaldosertao@outlook.com até data estipulada pela comissão. (Geralmente entre janeiro e junho, ano de bienal)
8- Todas as obras patentes na exposição não podem ser levantadas antes do encerramento da Bienal, exceto em casos particulares.
9 - As obras não podem ser comercializadas nos espaços em que estão patentes.
Artigo 5.º Transporte e Segurança das Obras
1 - Cabe ao artista participante garantir todas as necessidades em termos de transporte e embalagem de cada obra, assim como o respectivo seguro, caso haja necessidade.
2 - O local de entrega e devolução das obras é por excelência na cidade sede de cada edição, podendo eventualmente serem estabelecidos também outros locais.
Artigo 6.º Direitos de Autor
1 - Os Participantes manterão a titularidade dos direitos de autor, reconhecendo à Comissão Organizadora / Comissariado a propriedade do uso da imagem das obras patentes e o direito de usufrui-las sem limites de tempo.
Artigo 7.º Disposições Finais
1 - A inobservância de qualquer das condições estabelecidas no presente regulamento implica a exclusão de qualquer participação.
Org. Bienal.