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I Bienal do Sertão de Artes Visuais

  2013. Feira de Santana, BA.

                                                                                        Uma Bienal pro Sertão

           A muito que esta área brasileira conhecida por 'sertão' anseia por uma bienal. Região que se estende por grande parte do território nacional e propaga-se por demais lugares e situações se pensarmos em veias da arte e que se propõe esta sua primeira edição.
        O sertão brasileiro, como conhecido, ocupa a maior parte do estado de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Piauí e por todo Ceará, atinge ainda a mesorregião norte de Minas Gerais e Goiás, contactando demais pluraridades de artes e visionarismos artísticos e assim instaura noções de cultura bastante diverso e concêntrico, o que explica ser um dos lugares dos mais belos e ricos do país.
      Enfrentar a falta de apoio, verbas, ligações com instituições, divulgação e mídias, foi uma das primeiras tarefas e se foi vencendo por partes e a cada dia, a cada novo contacto por parte desta selecionada gama de criativos e dedicados artistas que ora são apresentados e fazem parte desta mostra que a partir de agora entra pra história da arte pela porta da frente por sua dedicação e mesura. Por esta maneira é que se foi pensado a mostra por eixos curatorias onde caminhos e olhares se permitem intercalar e se assomam a cada nova interação. Mas era preciso mais. Novas tecnologias e meios artesanais se mesclam a meios universais e tradicionais de representação da arte. Por isso a exposição corre por dispositivos e práticas diversas através das obras, permitindo seguir o que da arte contemporânea se emblema e margeia.
     Disposto a intercambiar, dialogar e promover situações de embate por parte de obras e artistas é que a Bienal do Sertão de Arte Visuais, itinerante, se antepõe e avança para banir tal anseio, fazendo deste ativismo utópico uma ponte para novas assepsias e por um trivial aestético que se amplie por ‘outros sertões’.
 
                                                                                                                           Denilson Conceição Santana.
                                                                                                                          Curador e Organizador Geral.
 
EIXOS CURATORIAIS:
1. O Sertão na/da arte
2. O Ser tão artista (notas de sobrevivência e elegância na arte)
3. Outros sertões (anomias, disritmias, o inusitado e outras inquices)
 
Exposições paralelas:
4. O sertão preservado. 'Acervo', Local: Museu Casa do Sertão - UEFS.
5. Exposição ‘Intro’, 07 a 11 de outubro. Hall da Biblioteca da UEFS.
6.Filmes de artistas e conversas da bienal, 02, 09 e 16 de outubro. Auditório da biblioteca da UEFS. 
 
Vernissage dia 1° de outubro de 2013
Exposição de 02 a 31 de outubro no Centro de Cultura Amélio Amorim. Av. Presidente Dutra, 2222.
 

Artistas:

Djalma Araújo Lima
Natividade
Christiane Arruda
Tânia Azevedo
André Ávila ( Niedersberg)
Magali Abreu
Patrícia Martins
Nadja Pitombo
Magalhães Aguiar
Nelson Oliveira
Juçara Lugana
Alaine Maturino Gomes Lima
Antonino
Priscila Piantanida
Glayson Arcanjo
Rosane Chonchol
Alessandra Cunha
Jandir Jr.
Jane Teixeira Alvino
Atemóia invenções (Jurena Cavalcanti, Marina Carmelo Cunha, Priscila Erthal Risi, Thais Portela, Janaina Chavier Silva) : 
Lys Valentim
Willian A.
Flavio Marzadro
Camila Nascimento dos Santos
Luana Aguiar
Mirele Pacheco
Ana A.
Joana Burd
Geisa Lima dos Santos
Kelvin Marinho de Jesus
Artur Cavalcanti
Claudia del Rio
Beatriz Pimenta

 

Video art: Atemóia invenções (Jurena Cavalcanti, Marina Carmelo Cunha, Priscila Erthal Risi, Thais Portela, Janaina Chavier Silva).
'O sertão está em toda parte'
video instalaçao
5m
2013

A atemóia é uma fruta inventada, um híbrido entre a pinha e a chirimóia. A Atemóia Invenções é um agenciamento inventado, um híbrido entre arte, vida e academia. A Atemóia Invenções questiona o saber técnico com pretensão de controle e disciplinamento total dos territórios e das territorializações porque a vida resiste, porque o corpo, individual ou coletivo, sempre arranja jeitos de escapar. A Atemóia Invenções faz urbanituras: fuga dos dogmas e aprendizado do proceder criativo para a participação efetiva das formas e processos que escapam, fugas da castração dos pensamentos dominantes (planos estratégicos, zoneamentos, políticas pacificadoras, etc.).

 

Algumas imagens: 
 

Camila Nascimento dos Santos. ‘Chuva Nor
André Niedersberg. ‘’o boi no mato" 60x8
Tânia Azevedo
Ana A.
Lys Valentim
Geisa Lima dos Santos
Willian A.
Joana Burd
Kelvin Marinho de Jesus
Mirele Pacheco
Magali Abreu
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vista da expo
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